Capitão dos Bombeiros do Paraná é preso por suspeita de desvio de produtos da Defesa Civil

Capitão dos Bombeiros do Paraná é preso por suspeita de desvio de produtos da Defesa Civil

O oficial atuava na Defesa Civil, responsável pela recepção e distribuição de donativos para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

Um capitão do Corpo de Bombeiros foi preso em flagrante na noite de quarta-feira (29), em Curitiba, durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), unidade do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Segundo o MP, o oficial é suspeito de desviar itens de um galpão da Defesa Civil do Paraná que armazenava doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Além disso, o capitão teria desviado produtos de outro local na Vila Guaíra. No momento em que foi abordado, ele estava descarregando fardos de energéticos desviados de um galpão cedido à Defesa Civil em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

O Gaeco também encontrou no local roupas, eletrônicos e instrumentos musicais, que aparentemente foram doados pela Receita Federal à Defesa Civil. Além disso, foi apreendido um revólver não regularizado.

O tio do capitão também foi preso, suspeito de envolvimento no esquema criminoso.

As investigações indicam que o oficial e seu tio vendiam os itens pela internet e em uma distribuidora no bairro Uberaba, em Curitiba. Diante dos fatos, o Ministério Público informou que foram adotados os procedimentos legais previstos no Código Penal Militar.

O capitão deverá ser denunciado por peculato, enquanto seu tio será acusado de receptação. O Corpo de Bombeiros abriu uma investigação que pode resultar na expulsão do oficial da corporação.

A corporação destacou que “a prática não representa o serviço de excelência que os Bombeiros do Paraná prestam à sociedade”.

A prisão ocorreu na noite de quarta-feira (29), no bairro Uberaba, e chamou a atenção dos vizinhos.

Um morador da região, que preferiu não se identificar, contou à RPC que viu mais de dez carros da polícia e do Gaeco no local.

“Foi assustador, porque a gente não vê essas coisas na rua. Fiquei surpreso e assustado, porque não é normal isso acontecer nessa rua, que é calma e tranquila”, afirmou.

Referência: G1.

mamborenews

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress